A poesia que eu Amo...
«Não quero dizer com isso que havia deixado de amá-la, que a esquecera, que sua imagem desbotara; ao contrário; ela morava em mim dia e noite, como uma silênciosa nostalgia; eu a desejava como se desejam as coisas perdidas para sempre.»
«Durante anos eu lutara contra meu coração, porque tinha medo da tristeza,
do sofrimento, do abandono. Sempre soubera que o verdadeiro amor
estava acima de tudo isto, e que era melhor morrer do que deixar de amar.»
«Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.»
«Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
(...)
E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!»
«Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer»
POESIA
é algo que não dá para descrever...Claro que há muitas descrições do que será, até mesmo definições daquilo que deverá ser... mas a Poesia não existe para se definir... existe para se SENTIR. Arriscarei mesmo a descrever a Poesia, não apenas como um conjunto de diversas emoções, mas como EMOÇÃO em si mesma. Ao ver a Poesia como uma emoção, consigo melhor explicar onde a vejo e como me sinto quando me entrego a ela...
Qualquer conjunto de palavras pode tornar-se poético: existem a situação em que são proferidas, o tom, a intenção, o modo, a ligação das palavras entre si... Um texto em prosa tem inúmeras oportunidades para nos fazer sentir a Poesia, de modo que, para mim, encontro Poesia não só em versos, mas em frases, expressões, textos de diversas naturezas, imagens, momentos... SINTO-A em tão diferentes partes de mim e da minha vida e em tantos contextos da vida de todos nós, que me arrisco a dizer que ela (quase) sempre me acompanha...